Para fora de mim o luxo se vai
Não quero as paredes que aprisionam
Nem a saudável vida pacata
Minha princesa está morta
Pouco me importa o preço do vinho
É somente a embriaguez que me vale
Estou árvore: raízes no chão
Estou longe da vida e vizinho da carne
Eu sou vermelha até a alma
Vermelho-drama, vermelho-rua, vermelho-sangue
Aonde encontro as pernas
E a coragem de ser quem eu sou?
Redação baseada no poema "Retrato" de Cecília Meirelles.
terça-feira, dezembro 05, 2006
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