Bebo-te como a uma mãe
- És desastre de onde eu tiro
o mais sagrado alimento.
Eu sou tua estupidez,
tua burra flor da idade,
renasces em meu nascimento.
Tu me arrebentas
- Eu, o teu rebento.
E o amor desafia em silêncio
o absurdo do tempo;
e o amor grita mudo,
entre o ser nada e o ser tudo
e, assim, ser violento.
segunda-feira, setembro 08, 2008
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7 comentários:
O amor arrebenta com a minha alma e rebenta minhas dores com um jeito doce de rebento. Amor de mãe, amor de paixão.Doce veneno lento.
Depois de tanto tempo, um post.
Senti saudades de seus textos...
"És desastre de onde eu tiro
o mais sagrado alimento"
lindíssimo texto, nossa.
:)
:]
É sempre um prazer isso daqui!
clap clap clap!!! linda a poesia. invejo tanto quem consegue escrever boas poesias curtas *-* nunca sou bom com poucas palavras =/
essa maneira de relacionar amor e dor me lembrou a frase "ah, bruta flor do querer!" =)
absurdo não é o tempo, que ele não é nada senão tempo.
absurdo é o amor entre tempos difusos - absurdo, violento e sobretudo lindo.
muito bonito esse.
a sonoridade certa hora lembra um parto.
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