segunda-feira, janeiro 01, 2007

Ode ao amor.

Oh, Divina criatura
Feita de mel
Dilacera e cobre o meu peito
De amores, vultos no céu

Oh, instante em vapor
Colore o meu rosto flácido
Emancipa as línguas oprimidas
Deixa-as livres no Lácio

Esgota de ternura e sonho
A paz que eu ofertei
Colhe as flores do medo
Limpa o jardim que habitarei

Toma forma feminina
Com toda sua grandeza
Faça-me amigo íntimo da carne
E amado amante da natureza.

Nenhum comentário: