Não era o menino
com seu violão.
Era a farinha, o trigo, o leite
- o pão;
era o alimento sagrado
desmistificando o pecado
nuns olhos fundos,
corpo salgado.
Não era o menino
com sua canção.
Era a boca aberta do meu coração
a esperar qualquer coisa
que se parecece com arrepio;
ou a falsa esperança
de não sonhar mais em vão
- desafio.
Não era o menino
à luz da lua.
Éramos dois (muitos)
desnudando a rua
e deixando a verdade entrar.
Para depois,
distantes,
termos em quê acreditar.
Para Dyogo.
terça-feira, julho 31, 2007
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